É uma experiência única, maravilhosa, mas ao mesmo tempo desesperadora às vezes. Sentir aquele filhotinho mexendo na barriga, é inacreditável até depois que nasce, leva um tempo pra cair a ficha. Mas eles vão crescendo, tendo vontade própria, aí é que o bicho pega.
Tenho descoberto na raça que meus filhos (é, são dois), são muito,muito, mas muito diferentes e que continuo sendo a mesma pessoa depois que eles nasceram. E isso está sendo um grande aprendizado.
O Victor sempre foi muito calmo, tranquilo e obediente quando era toquinho, não fazia 'birra', não se jogava no chão, eu dizia 'não', ele podia insistir uma vez, mas sempre parava, mas agora o pequenininho está grande (quase 11anos) e agora começou fazer gracinhas.
O Nathan é o oposto, completamente o contrário! Agitado, bagunceiro, desafiador, faz manha se jogando no chão! Dizer 'não' pra ele quer dizer 'sim'.
E isso tem me pregado peças...
Como posso ser 2 em 1? Acho que tenho que ser bipolar (ui credo, não!)...
Na verdade penso (agora né, porque na hora do aperto eu chorei), que Deus quer desenvolver em mim outras características que até então eu não tinha.
Se antes Deus me capacitou com carinho, afeto, tranquilidade - lógico, umas correções - mas agora Ele deseja de mim mais firmeza, posicionamento, mais paciência, coisas essas que são difíceis pra mim, pois não fazem parte da minha personalidade própria.
Cada pessoa nasce com uma personalidade e algumas características, mas no decorrer das nossas vidas Deus deseja transformar algumas delas e acrescentar outras! Através de circunstâncias, pessoas, decisões a tomar, escolhas...Ele faz tudo isso pra nos transformar e também nos usa para transformar os outros.
- "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." Gn 1:26
Como estamos agindo e reagindo às situações? Conforme a semelhança de Deus?
- "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio." Gl 5:22
Tenho que mudar tanta coisa ainda no meu caráter, mas creio que o primeiro passo é dado quando reconhecemos que somos bem falhos e precisamos mudar. O segundo é permitir que Deus nos mude. O problema é que muitas vezes damos o primeiro passo, mas continuamos com o outro pé atrás...
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